As horas passam pelo meu pescoço.
A linha do tempo, uma corda cruel
Roçando gentilmente. Uma cobra
Deslizando para o bote preciso.
Suas fibras são os tristes segundos
Perdidos de minha vida seca,
Inútil e descabida; e seu veneno
É o sopro que me faz despertar.
A agonia das manhãs certeiras,
Uma após a outra, rumo ao nada.
Vazio amorfo e eterno, sereno,
Meu vazio cheio de ansiedade.
:( O tempo... que parece às vezes o nosso maior inimigo... pode ser também o nosso maior amigo!...
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