E então ela saiu de
casa.
Sozinha. Era noite.
Vagou pelo bairro
deserto
Próximo.
Sentou-se na colina e
observou a escuridão.
Acendeu um cigarro e as
luzes
Eram brasas e alguns
postes longínquos,
Pois havia chovido pela
manhã
E ainda estava nublado.
Uma leve bruma pairava
rente ao chão
Em uma sexta.
Soprou entre a fumaça:
"Sabe, querida, a
cidade explode
Todas as sextas e
sábados."
Contou a uma sombra
que ali estava.
Esperou... Insistiu.
"A vida acontece
somente em dois dias.
Talvez três."
Depois de um longo
tempo, sorriu
E um riso de palhaço foi ouvido.
Uma coruja piou. Seus
olhos desvairados,
Lanternas no escuro.
E os grilos pararam.
Uma brisa cantou uma
melodia inquietante.
"No restante, só
existem...
Como se chama mesmo?
Uma semana dos mortos
E algumas madrugadas
dos mortos."
Silêncio.
A sombra sorriu.
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