quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Tragōidia


Soa como uma valsa em termos pianos,
Passos ecoando em um salão parisiense.
Dois para cá, um para a direção oposta
Em sorrisos brilhantes refletindo poesia
Enquanto luzes lentas explodem no céu,
Esse salão cheio de espelhos que reluz
A ouro, reluz a alegria desmedida e reluz
Em contagens regressivas de desejos
Gritados até que não exista mais fôlego
E mais vontade de desejo que não existe.
É um beijo perdido na brisa do mar
Vagando enquanto despimos escuro
Para fogo, para incenso, para branco,
E despimos branco para nós mesmos.

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